segunda-feira, 22 de abril de 2013

Dia para pintar a passagem do tempo e analisar cenicamente a pescaria


No encontro do dia 16 de abril iniciamos as atividades pintando os adereços que representarão a passagem de tempo. Este trabalho foi inspirado em um símbolo espiralado presente em grande parte dos desenhos desenvolvidos pelos participantes, ainda na segunda fase do projeto quando lhes foi solicitado que desenhassem uma máquina do tempo.  O detalhe é que essa não era qualquer máquina do tempo, era a máquina da qual eles falavam: "uma máquina que pode levar a gente pro passado, pro futuro, pro presente e para mundos que não existem" e acrescentavam "com ela dá para ver Deus criando a Terra”.  

Após analisar cuidadosamente os desenhos e pensar em diversas maneiras de inserir essa máquina do tempo na cenografia, resolvemos pintar os espirais em cinco grandes guarda-chuvas. A ideia é a de proporcionar movimento às espirais facilitando com que sejam rotacionadas no palco. Os participantes acolheram a ideia com entusiasmo e pintaram os guarda-chuvas com muita disciplina.

Após o término das pinturas retomamos os ensaios, a passagem das cenas e das músicas. Aproveitamos também para experimentar algumas recursos cenográficos diferentes na cena do barco.  A primeira experimentação foi em relação aos peixinhos de balão que deixaram de ter o rostinho desenhado com caneta e ganharam rabinhos de celofane. Após uma única demonstração todos os participantes tentaram prender os rabinhos e  conseguiram com bastante facilidade, então esse detalhe foi resolvido. Depois foi a vez de experimentamos no lugar do tecido de TNT uma rede de verdade (tarrafa) e um pedaço de tule para descobrir qual proporcionava melhor efeito cênico. Foi difícil decidir, mas optamos pela tarrafa que foi manuseada com muito domínio técnico por uma das alunas e não há como negar que cenicamente o movimento do corpo jogando a rede é muito bonito de se ver.

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