No encontro do dia 16 de abril iniciamos as atividades
pintando os adereços que representarão a passagem de tempo. Este trabalho foi
inspirado em um símbolo espiralado presente em grande parte dos desenhos
desenvolvidos pelos participantes, ainda na segunda fase do projeto quando lhes
foi solicitado que desenhassem uma máquina do tempo. O detalhe é que essa não era qualquer máquina
do tempo, era a máquina da qual eles falavam: "uma máquina que pode levar
a gente pro passado, pro futuro, pro presente e para mundos que não existem"
e acrescentavam "com ela dá para ver Deus criando a Terra”.
Após analisar cuidadosamente os desenhos e pensar em
diversas maneiras de inserir essa máquina do tempo na cenografia, resolvemos
pintar os espirais em cinco grandes guarda-chuvas. A ideia é a de proporcionar
movimento às espirais facilitando com que sejam rotacionadas no palco. Os
participantes acolheram a ideia com entusiasmo e pintaram os guarda-chuvas com muita
disciplina.
Após o término das pinturas retomamos os ensaios, a passagem
das cenas e das músicas. Aproveitamos também para experimentar algumas recursos
cenográficos diferentes na cena do barco.
A primeira experimentação foi em relação aos peixinhos de balão que
deixaram de ter o rostinho desenhado com caneta e
ganharam rabinhos de celofane. Após uma única demonstração todos os
participantes tentaram prender os rabinhos e conseguiram com bastante facilidade, então
esse detalhe foi resolvido. Depois foi a vez de experimentamos no lugar do
tecido de TNT uma rede de verdade (tarrafa) e um pedaço de tule para descobrir
qual proporcionava melhor efeito cênico. Foi difícil decidir, mas optamos pela
tarrafa que foi manuseada com muito domínio técnico por uma das alunas e não há
como negar que cenicamente o movimento do corpo jogando a rede é muito bonito
de se ver.
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